12° Salimp: Oficina ensina a ler em braile

08/10/2014 11:35

A oficina aconteceu na manhã desta quinta-feira (09) no Café Literário

    Ensinar crianças a ler em braile foi à missão de Elizabete Lisboa, deficiente visual e escritora. Ela ministrou uma oficina na manhã desta quinta-feira (09), no Café Literário do 12° Salão do Livro de Imperatriz (Salimp).

    Intitulada “Brincando de Livro, Brincando de Braile”, a oficina tem o objetivo de facilitar a inclusão social, que segundo Elizabete Lisboa, ainda engatinha devido à falta de estrutura e conhecimento da escrita para cegos.

    “Quando eu tinha 7 anos a minha família me levou pra escola, eu não puder ser alfabetizada com lápis e caneta porque eu não enxergava. Então eu fiquei dois anos na escola pensando que eu nunca ia aprender a ler e escrever como as outras crianças, foi quando eu aprendi braile. Se não fosse o braile, eu estaria na fila dos analfabetos do nosso país”, conta a escritora.

    Seu desejo, segundo ela, é perpetuar esse tipo de escrita e incluir, cada vez mais, os cegos no universo literário. “O braile trouxe para mim o mundo da leitura, e hoje eu escrevo livro no formato duas escritas. Ele tem o baile para ser lido para os cegos, e escrito no papel para quem enxerga, porque a literatura é para todos”.

A escritora- Elizabete Lisboa nasceu cega, e há dez anos publica livros no formato duas escritas: braile e comum. Ao todo tem 9 livros publicados nesse formato. E já ministrou oficinas de braile por todo o país.

A feira -  O 12º Salimp é uma realização da Academia Imperatrizense de Letras com o patrocínio da Cemar, Lei de Incentivo a Cultura Estadual e Prefeitura de Imperatriz. Conta com o apoio cultural do Armazém Paraíba, Autogiro, Banco do Brasil, Ecofuturo, Júpiter Internet, Mercantil Avenida, Fiat Milenium, Só Camisetas e Steffem. 

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