“História de Imperatriz precisa ser resgatada”, afirma professor em palestra no 10º Salimp
27/06/2012 22:33
Na noite desta quarta-feira (27), o 10º Salão do Livro de Imperatriz, contou no Café Literário com o Cine Muiraquitã, que exibiu o filme "Batismo de Sangue” e com a palestra “Livro reportagem: panorama nacional e perspectivas regionais”, ministrada pelo professor mestre Alexandre Zarate Maciel da Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
O professor Alexandre Maciel, procurou traçar um panorama histórico sobre o tema, tratando das principais mudanças no mercado editorial nessa área, abordou minuciosamente as principais características de um livro-reportagem nacional e, aproveitando a oportunidade, ressaltou a produção regional, que está surgindo com bastante força no curso de Comunicação Social/ Jornalismo, da UFMA de Imperatriz.
É a segunda vez que o professor Alexandre Maciel ministra palestra tratando do mesmo tema no Salimp, porém desta vez teve como foco o mercado nacional e regional, tratando também de temas polêmicos em torno da liberdade de expressão. “Fui atrás de dados de mercado editorial, de como estão vendendo as biografias, de um artigo do novo código civil, que praticamente barra produção de biografias de pessoas públicas sem autorização da família, que é um absurdo enquanto liberdade de expressão”, comenta.
O palestrante aproveitou a oportunidade para apresentar exemplos de trabalhos práticos produzidos pelos acadêmicos da UFMA como trabalho de conclusão de curso. Como exemplo citou o livro sobre a rua 15 de novembro, de Diego Leonardo, outro sobre a primeira rádio de Imperatriz, de Nayane Brito e o terceiro sobre as principais praças da cidade, de autoria de Juliana Carvalho. Ainda de acordo com o professor, cinco ou seis livros reportagens saíram até o fim deste ano e meados do ano que vem, com temáticas diversificadas, como o teatro em Imperatriz, o rock na cidade, a música MPB, o Mercadinho.
Para o professor está na hora de abrir parcerias com editoras e com a Academia Imperatrizense de Letras, em busca de publicação destas obras, porque elas resgatam a memória de Imperatriz. “Quero mostrar o panorama nacional e como aqui na cidade, via UFMA pelo curso de jornalismo é possível orientar a produção de livros reportagens, a memória de Imperatriz precisa ser resgatada e o livro reportagem é um formato interessantíssimo”, ressalta.
(Assessoria)